EUTANÁSIA
INTRODUÇÃO
A
Eutanásia, assim conceituada pelo Rodrigues (1993), chamada de morte
misericordiosa ou piedosa, que é dada a uma pessoa que sofre de uma enfermidade
incurável ou muito penosa, para suprimir a agonia demasiado longa e dolorosa.
Independente do motivo, religiosamente e até legalmente,
não há um consenso diante da situação.
Pensando no fator idade, independente de há causa de
doença, o idoso que muitos os veem como “próximos á morte’, não há um linha de
pensamento que diz que a eutanásia é “um recurso” diante do sofrimento”.
Religiosamente, esta questão não é considerada aceitável,
pois para nós cristãos, Deus nos deu o direito a vida, e somente ELE poderá nos
tirar.
Segundo Batista &
Schramm (2003) ainda que
a eutanásia venha merecendo grande atenção na comunidade mundial, o debate está
muito longe do desejável na sociedade brasileira.
Percebemos uma tendência da sociedade na discussão do
tema, talvez por temor ou mesmo por questionamentos diante da fragilidade que
se tem do assunto.
Mesmo considerando o conhecimento religioso diante de
alguma ideologia cristã que há vida após a morte, ainda assim, não podemos ter
o direito de decidir se este é ou não o meu momento de partir.
O que eu possa julgar como motivo suficiente para
determinar a minha decisão poderá ser justamente, a confirmação de que a
aproximação diante de Deus para que eu possa considerar todas as minhas forças
para reestabelecer a vida.
Inclusive, o entendimento diante da eutanásia, aproxima a
aceitação do idoso com ele mesmo, no entendimento de que todos passam por
momentos delicados e não somente os IDOSOS, por estarem na terceira idade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A percepção diante da eutanásia reflete a necessidade do
entendimento do que é a vida, e de como aproveitá-la. E que a decisão sobre a
minha vida, apesar de titular MINHA, resulta na proposta de vida que Deus tem
para meu eu.
O entendimento, de que muitos trazem sobre a compreensão
diante do sofrimento, auxiliado pela ação da eutanásia, precisa obter
esclarecimentos sobre como discutir esta questão.
Afinal,
não devemos afastar da discussão, mas sim buscá-la compreender e esclarecer o
quanto mais cedo for sobre as consequências ou não das pessoas que facilitam a
prática da eutanásia.
Portanto,
vamos discutir, mas não vamos praticá-la.
RODRIGUES, Paulo Daher. Eutanásia. Belo Horizonte:
Del Rey, 1993
BATISTA,
R.S.; SCHRAMN, F.R. Conversações
sobre a “boa morte”: o debate bioético acerca da eutanásia. Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação
Oswaldo
Cruz,
Rio de Janeiro, Brasil.2003.
SANTOS, S.C.P. Eutanásia e
suicídio assistido: O direito e liberdade de escolha.
Dissertação de Mestrado em
História Contemporânea e Estudos Internacionais,
Coimbra,2011.
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